Crise...
Vida...
Fenômeno circunstancial, arrepio que invade a alma. A todo momento pensamos e executamos, sem muito tempo de refletir e deixar fluir, aquele frio do medo, da mudança, da impotência de se sentir estagnado esperando o tempo, ele, somente ele, pode trazer respostas ao que queremos e buscamos, mas, de fato, sabemos lidar come ele? Porventura, sabemos decifrá-lo? Tampouco, sabemos ouvi-lo!
Como não o perder? Se
avançamos, temos medo da coragem incerta, se retrocedemos, temos medo da
covardia nos imposta. Somos cúmplices de
sua mera existência, temporal, racionalizada em nossas entranhas, desmedidas
com nossa vontade. Ah! Como queria te encontrar, prosear contigo, lhe dizer o
quanto é indisposto, indesejado. Você que penaliza a existência humana com esse
sorriso entre canto boca e dentes, pondo a dúvida tudo que sentimos, que grita
como uivos de lobo no silêncio sombrio do coração, você...
Não quero te vê,
esbravejaria com todas minhas forças, como oceanos te inundaria para não te
ter, assim calaria tua sagaz voz. Soltaria risos, risos e mais risos, como
gazelas salteando em meio as colinas, com a certeza que não o sentiria mais...
fugas medo.
Lilian Oliveira, é pedagoga, poeta e graduanda da disciplina de Geografia. Mãe do Luis Vinicius; da Lilian Quézia e da Ana Luíza.
É Professora de Educação Básica do Estado de São Paulo.
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