Eu que sempre quis ser pura alma, a brisa calma,
Já não sei de mim, me perdi
Agora sou vendaval,
Sou vulcão em erupção,
Me perdi
Sou uma incapacidade de parar o brilho que desperta aqui.
O que quero da vida é tempo,
O que quero do tempo é vida,
Quero linhas suaves, tortas, retas
Quero tocar com suavidade corações, almas
Quero quebrar vidraças e corações
Quero viver com cautela, mas não muita
Quero provar o que não sei do gosto ainda,
Quero ser.