Sabe o que acho?
Que não sou mais riacho... Agora sou mar, De tão infinita que me tornei! Tem dias que sou calmaria, Tem dias que sou onda grande, Brava, arredia, tsunami! E é engraçado perceber Que mar que virei Agora eu te desoriento... Você entra em mim de um lado, E eu te jogo, eu te dou um caldo, Porque você não entrou do lado certo, O lado de dentro! Não me venha com oferendas, É respeito o que eu quero, Não venha à deriva, Porque eu só admiro, Quem entra em mim, Já sabendo onde quer chegar! Brincadeira você deixa pra piscina, Medo você tenha da enchente, Eu quero amor mar que ensina, a serenar o (a)mar de dentro da gente! Procurando um marinheiro só, Que entenda mais de laços, do que de nó!
Joziane Soares de Sousa, nascida em São Paulo, moradora de um bairro com
jeito de cidadezinha do interior (Parelheiros) escreve como forma de terapia.
Bacharel em turismo pouco trabalhou na área, já que queria mesmo não era
viajar, era imaginar e escrever o mundo inteiro.
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