A exposição “Cores do invisível” é uma seleção de
obras do artista Sergio Ricciuto Conte. “Um viajante que carrega como mala a
própria casa” ou “um índio nu sobre o caule de uma rosa”, são alguns exemplos
da sua linha poética presente nas telas. Transgredindo o real e atravessando o
imaginário, Ricciuto consegue conjugar surrealismo e beleza, como alguém que
está com os pés bem apoiados nas nuvens.
Cada obra deixa-se observar com a mesma sensação de
surpresa, como se estivesse saindo da cartola de um visionário ou da voz de um
contador de fábulas. Em seu conjunto, elas têm o poder de maravilhar e consolar
de maneira provocativa e instigante, numa tentativa de reduzir o sufoco dessa
época em que vivemos, submersos por toneladas de fria realidade.
Nascido em Foggia, na Itália, Ricciuto mora no Brasil
há oito anos e começou a pintar aos seis anos de idade. Formou-se em arte no
Instituto de Arte Perugini, na Itália; além das graduações em filosofia e
teologia. Desenvolve projetos de arte para mosaicos e ilustrações para jornais
e revistas, além de painéis para espaços públicos e litúrgicos.
O local da exposição “Cores do invisível” é a Casa de
Cultura da Vila Guilherme, um casarão histórico alocado num bairro tranquilo e
residencial da zona norte da capital. Reaberta esse ano, a Casa mantém uma
intensa programação de cursos, teatros, exposições e oficinas dos mais
diferentes gêneros.
Na vernissage aberta ao público, que será no sábado,
3, às 16h, o artista começará a pintar uma obra ao vivo e, ao longo da
exposição, o público poderá acompanhar todo o processo criativo e artístico.
Além disso, os visitantes poderão concorrer a uma obra se participarem de uma
promoção pelas redes sociais.
Contatos:
sergioricciutoconte@gmail.com
(11) 99952-7431
Serviço:
Abertura: dia
03/12, sábado, às 16h.
Visitação: De 6 a 17/12 e 03 a 28/01/2017, terça a
sexta, das 10h às 20h e sábados, das 10h às 18h.
Livre para todos os públicos. Não é necessário retirar
ingresso.
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